quarta-feira, 29 de junho de 2011

PAPAI, POSSO DAR O MEU PALPITE?

 
 Não poderia deixar de aproveitar esta oportunidade, neste cantinho aqui da última página, para também escrever umas poucas linhas. Primeiramente elogiar a sua iniciativa e destacar a importância desse seu relato, o qual vem possibilitar que nós e as gerações futuras de nossa família tomem conhecimento de detalhes de sua vida, de nossa família e demais fatos correlatos mencionados durante o livro.

         Pela narrativa de sua infância observa-se que o senhor foi muito feliz e bem pode desfrutar momentos agradáveis junto a seus irmãos, colegas e amigos. Isso certamente influenciou no seu temperamento extrovertido, sempre aberto a novas amizades, novos relacionamentos etc. Ao mesmo tempo nota-se que, apesar de alguns percalços que tiveram de enfrentar, no meu entender, naquela época, a vida era outra - simples e bem mais divertida do que agora.

         Para os seus amigos contemporâneos a recordação das histórias certamente será espetacular, propiciando que a lembrança deles, também, busque outros fatos talvez  “perdidos” no emaranhado de circuitos de nosso cérebro.

         Não pude resistir por muito tempo ao ver, no dia-a-dia, os rascunhos deste livro, que a mim foram entregues pelo senhor, e resolvi “jogar para dentro” do computador e depois presenteá-lo com o original. Ele agora é, como chamamos, “um arquivo”. Sugiro que seja feita sua distribuição no âmbito familiar mais íntimo, primeiramente.

         Por último, gostaria de agradecer a todas as pessoas que contribuíram para a realização dessa trabalho, - Adriana, Cristiane, Aliete e Alberto Neto - cujo início deu-se por uma revisão, e em fase posterior,  através do processamento dos textos em computador. Foram dias seguidos de digitação, valendo citar a calma com que a Adriana manteve no tempo em que esteve ditando os textos para mim. Em algumas oportunidades, quando o senhor dizia em seu textos que iria fazer um “pequeno relato”, ela comentava:  - “imaginem se fosse um grande relato”. Em outras, quando eu escrevia caracteres errados, no meio das palavras, ela com sua vista cem por cento dizia: “tá escrevendo em russo”. Foi uma experiência gratificante e aprendemos muito também.

         Portanto, mais uma vez PARABÉNS pelo seu livro!

         Receba um abraço do seu filho e amigo
                                                                       

Fortaleza, Ceará, 9 de agosto de 1999

João Ribeiro da Silva Neto.

Nenhum comentário: