quarta-feira, 29 de junho de 2011

O ARAUTO

         Petrônio das Chagas Leitão, filho de Joaquim das Chagas Leitão e Anísia Ferreira Nunes Leitão. Nasceu no dia 20 de junho de 1913, na cidade de Picos, Estado do Piauí. É casado com Valmira Miranda Leitão, já tendo comemorado as “Bodas de Ouro”. Espero e peço à Deus que marchem tranqüilamente para as Bodas de Diamante e que eu esteja vivo para também comemorar o feliz evento.
         É um exemplo típico do homem que venceu pelo trabalho, organização, honestidade e força de vontade. Começou a sua carreira como “boy” da firma Lundgren & Cia., onde foi admitido no dia 01 de janeiro de 1927 e em setembro de 1934 já era gerente da filial de São Luís, do Estado do Maranhão, exercendo diversas funções importantes naquela empresa, que todas conhecem como uma das mais exigentes do País.
         Nomeado em 1935 “Guarda-Livros-Caixa” do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários, galgou o cargo de delegado daquela instituição no Piauí e exerceu importantes comissões sempre com honradez e brilhantismo.
         Fundou e foi gerente da Cooperativa da Construção. Fundou e foi presidente da Cooperativa de Crédito Mútua dos Funcionários do IAPC.
         Foi sócio-gerente da firma Autopeças Importadora e Exportadora Ltda. em Teresina.
         É meu grande amigo desde os tempos que residi no Piauí, pois foi ele quem me deu o primeiro trabalho remunerado. Designou-me para fazer o recenseamento da Indústria de Teresina, quando foi para ser criado o Instituto e Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI). Como delegado do IAPC foi ao Rio de Janeiro e voltou de lá com autorização para indicar duas pessoas para serem admitidas naquele Instituto. Uma dessas pessoas fui eu. Trabalhei sob as suas ordens e conheci de perto suas inegáveis qualidades como administrador.
         O que estou dizendo aqui não é por informação e sim por que tenho conhecimento próprio. Quando cheguei a Fortaleza tivemos novo encontro e fui indicado por ele para o cargo de Contador da Cooperativa da Construção, período em que a nossa salutar amizade ficou mais sólida ainda.
         É um homem muito bem informado. Está sempre em contato com pessoas de influência em todas as áreas da administração e por seu intermédio é que tenho recebido as notícias que têm modificado a minha vida. Sempre que sabe de qualquer coisa me comunica logo, daí eu chamá-lo com muita propriedade:  “Arauto das Boas Notícias”.

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