Emídio Rosa e Silva e Maria Bezerra Albuquerque tiveram os seguintes filhos: José, Pedro, Maria Isaura, Maria Alice, Afonso, Bergonsil, Raimundo, Rosemar, Maria das Dores, Maria Íris. Exemplo típico de família unida, todos venceram em suas diversas profissões, graças à dedicação aos estudos, ao trabalho honesto e à assistência que tiveram dos pais, sempre atentos nos cuidados aos filhos.
Este ano (1991) estamos comemorando o centenário de nascimento do meu tio e amigo Rosa, como carinhosamente o chamávamos. Aproveitando o ensejo para incluir aqui a minha despretensiosas homenagem, em meio aos festejos que os filhos organizaram para comemorar tão auspicioso evento. Infelizmente não pude comparecer pessoalmente, mas recebam os meus primos e amigos as minhas sinceras felicitações.
Desde menino acostumei-me a admirar e querer bem ao tio Rosa, mercê dos contatos que tivemos durante toda a vida. Guardo com muito carinho na memória inúmeros passeios que fiz sob o seu comando e que tantas alegrias me causaram.
Era um homem muito inteligente, conhecido pela sua ótima caligrafia. Comentava os acontecimentos do dia-a-dia da cidade sempre com o espírito alegre, brincalhão, disposto a tirar de tudo alguma coisa engraçada e de bom humor. Tinha uma particularidade muito interessante: escrevia com grande desenvoltura com ambas as mãos, quando cansava uma passava para a outra e não havia solução de continuidade para o trabalho. É uma habilidade difícil para se conseguir.
Foi titular do Cartório do Segundo Ofício, sendo depois sucedido por sua filha, Maria Alice, que até hoje continua naquele posto.
Sua esposa, nossa querida Maria Bezerra, era uma criatura de grandes predicados. Ótima dona de casa, conhecida pela perfeição dos trabalhos manuais que executava.
Ambos faleceram em Balsas, onde estão sepultados. Deixo aqui consignados os meus votos, para que estejam na paz de Deus.
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